domingo, abril 08, 2007

Primeira FUNA BEM

A estória que vou contar
Não tem nenhum exagero
Foi na praia do Quintão
Com um bando de peidorreros

Teve alguns peidinhos secos
E outros muito molhados
Também tinham os charmosinhos
E outros escorraçados

Tinha alguns peidinhos curtos
E outros muito compridos
Mas não dava pra dizer
Qual era o mais fedido

O pior é aquele surdinho
Que deixa todo mundo arrazado
Aí um olha pro outro
Sem saber quem é o culpado

O peidinho da Raquel
Fica até comovente
Todo mundo quer saber
Como é peido de adolescente

Mas no meio do tumulto
Um peidinho aconteceu
E todo mundo dizia
Eu juro que não fui eu

Aí o Vadinho falou
Com aquele ar muito sério
Vou confessar que fui eu
Pra acabar com o mistério

A Naia ficou com medo
De cometer uma asneira
Ficou com as pernas cruzadas
E a bunda colada na cadeira

Mas aí ela dizia
O meu peido é charmoso
E quando peidava dizia
Que peidinho mais gostoso

A Cristina ria muito
Não sentia nenhuma maldade
Mas era dos peidos do Beto
Que ela sentia saudade

A Silvana peidava e mijava
Não sentia nenhum receio
O que ela mais gostava
Era de peidar nos rodeios

O Bira dizia pra ela
Por favor, não me esculacha.
Quero levantar a perninha
E fazer balão nas bombachas

O Felipe bem descansado
Só cuidava do horário
Pois peido com hora marcada
Era peido de universitário

A Adir só ria muito
Não queria confusão
Se guardando pra mais tarde
Pra gastar a munição

A Sueli muito folgada
Falava como mascate
E disse que o peido dela
Tinha sabor de chocolate

A Silvana meio assustada
Foi conferir os sabores
E ela até confirmou
Ao vivo e a cores

O Vadinho e a Silvana
Começaram a fechar o cerco
E chegaram à conclusão
Que tinha gosto de esterco

Quando foram levantar
Ainda meio sem jeito
Aí que a Silvana viu
Que estava com uma medalha no peito

Mais voltando a Cristina
Ela falou para a platéia
Que apartir de janeiro
Ela ia peidar na assembléia

E agora falando de mim
Para não constranger a Naia
Levantava bem cedinho
E ia peidar na praia

Comecei a escrever estes versos
Até achei que foi ligeiro
De tanto falar em peido
Até estou sentindo o cheiro

Se cuidem pro ano que vem
Que vou estar bem atento
Que se for peidar
Sejam menos fedorentos.

sexta-feira, julho 28, 2006

Gilda e Flávio nos Caminhos do Sul

A minha sobrinha Gilda
Já não tem mais quem lhe mande
Botou suas roupas na mochila
E se mandou para o Rio Grande

Ela mora no Recife
De onde trago boas imagens
Terra de muita cultura
E a linda praia da Boa Viagem

Chegou aqui sorrateiramente
Querendo manter segredo
Foi pra casa do seu pai
Na simpática Montenegro

Ficou por lá alguns dias
Já com a imagem meia gasta
Queria agradar ao pai
E também sua madrasta

Da lá saiu de fininho
Depois de aliviar o coração
Se bandeou para o Maninho
La na bela Viamão

Também lá ficou uns tempos
Foi uma tamanha alegria
Eram um monte de sobrinhos
Todos querendo abraçar a tia

Mas lá mesmo em Viamão
Ela fez muita questã
De ir passar um dia
Na casa do Pedro Ivan

Dali saiu bem alimentada
Com aquela gula insana
Comeu belos quitutes
Feito pela Adriana

Mas um dia me avisaram
Que ela vinha toda bela
Exigindo sagu e ambrozia
E churrasco de Costela

Eu e a Adir se preparamos
Se arrumamos bonitinhos
Pois junto com a Gilda vinha
A Sandra e o Maninho

Fizemos uma bela festa
Pois também estava a Silvana
Estavam o Silvio e a Marina
O Eduardo e a Juliana

Também estavam presentes
O Ico, a Carol e a Tininha
Também estava o Léozinho
Dentro da Barriguinha

Ficamos muito contentes
Por ter ficado aqui alguns dias
Pois ela encheu nossa casa
De muita paz e alegria

Mas uma coisa ficou marcada
Com a sua simpatia
Gostou muito do Felipe
E fez uma bela parceria

Mas com todo seu deslumbre
Bater foto é coisa rara
Pois quando não corta o corpo
Fica de fora a cara

Então eu digo pra ela
Do fundo do coração
Coisa que ela nunca queira
É ser fotografo por profissão

Mas no fim de toda festa
A Gilda ainda Delira
Pois com toda aquela fartura
Ela lembrou de Clenira

Andava cheia de pose
Parecia uma cinderela
Pois na casa do Nonô
Tinha outra festa pra ela

No outro dia saiu com a Jaque
Foi aquela fumaceira
Pagaram tanto carnê
Que até deu uma canseira.

Então foi la pra Beti
Pra descançar um pouquinho
E logo soube que ela
Ia pagar uns carnezinhos

A Gilda nunca pensou
Que ia entrar nesta furada
Enquanto a Beti pagava carnê
Ela carregava as sacoladas

Um dia foi na tia Filha
E chegou lá bem de mansinho
Levou uma sacola de frutas
Pra mostrar o seu carinho

No aniversário da tia Docil
Chegou lá toda bacana
Disse que estava de regime
Pra se mostrar pra Juliana

La na casa da Juliana
Levava uma doce vida
Depois foi pra Montenegro
Pra fazer sua despedida

Retornou com com o Maninho e a Sandra
Se exibindo num carro Astra
Mas só fazia elogios
Pra seu pai e a Madrasta

Aqui ficou mais uma semana
Pra botar as fofocas em dia
No periodo que esteve aqui esteve
Só nos proporcionou alegria

Agora já esta no Recife
Naquela bela cidade
E com seu semblante alegre
Nos deixou muitas saudades

Mas passaram poucos dias
Que ficamos muito sós
A Juliana já ligou
Que vinha almoçar com nós

Ela chegou meia tristinha
Com saudades da Mãezona
Mas se mostrava feliz
Com o seu pai na carona

Ele veio todo de negro
Só faltava a mascara e o gorro
Do jeito que se vestia
Mais parecia o ZORRO

Na hora do chimarrão
Esperiencia ele não tinha
Pois pensou que era tomado
Como se fosse caipirinha

Mas logo já se soltou
Bom de papo e paladar
E apreciou um churrasquinho
Com uma cervejinha Polar

Comeu com moderação
Não queria cometer excesso
Logo depois foi brindado
Com um cafezinho expresso

Adorou o cafezinho
Até comentou em cochicho
O café da dona Adir
Foi feito no capricho

Depois foi dar um passeio
Após saciar o apetite
Foi conhecer a cidade
Com a Juliana e o Felipe

No centro foi um fiasco
Até o Felipe tirou um sarro
Pois na hora de vir embora
Ele entrou em outro carro

O motorista apavorado
Quase perdeu a fala
Pensava o que ia fazer
Pra se livrar desta mala

Ele logo se desculpou
E disse meio sem jeito
Eu sou lá do Recife
E sou um homem direito

Ele voltou lá pra casa
Com aquele amargo regresso
E já pediu para a Adir
A receita do café expresso

Adir sentiu a indireta
E já foi dar um jeitinho
Foi lá para cozinha
Pra fazer o cafezinho

Logo após se despediu
Agradeceu a hospitalidade
Se sentiu muito feliz
Por ter a nossa amizade

Na despedida ele disse
Que talvez volte algum dia
Nós ficamos entusiasmado
Com a sua simpatia

E por aqui vou encerrando
Espero não ter ofendido
Mas se eu fiz esse versos
Foi atendendo seu pedido

Se não gostaram dos versos
Desculpe, tenham paciência
Não foi por má vontade
Foi por pouca inteligência.

quinta-feira, junho 29, 2006

Vou falar de uma viagem... 9


Na Sexta fomos em um castelo
Um lugar sensacional
Onde conta toda a historia
De um beleza medieval
.
A noite fizemos as malas
Sábado estávamos de partida
Foi um momento emocionante
Na hora da despedida

Partimos com muita saudade
Mas a consciência bem leve
Não foi uma despedida
Apenas um até breve

Vou falar de uma viagem... 8

É um lugar muito lindo
Uma beleza diferente
O prazer de estar ali
Nos deixou muito contente

Na hora de bater as fotos
Veja só se eu mereço
Adir com a maquina virada
Bateu foto do lado do avesso

A Gilda perdeu a pose
E não pode fazer nada
E a aquela situação
Virou só em gargalhada

A noite fomos ao teatro
Pra nós uma novidade
Ao menos por uma noite
Viramos celebridade

A popularidade da Gilda
Nos deixou muito encantados
A todos lugares que íamos
Era amigos pôr todos os lados

Vou falar de uma viagem... 7

Na Quarta feira fomos a uma praia
Que ficamos deslumbrados
Era Porto de Galinhas
Um lugar abençoado

Sentamos a beira da praia
Para olhar sua beleza
Ali é um belo lugar
Que nunca se vê tristeza

A Gilda comeu camarão
E ostra aberta na hora
A Adir virava a cara
Já queria ir embora

Ficamos ali todo o dia
Numa praia ensolarada
Um lugar de mar azul
E também muita jangada

A noite nós já deixamos
Outro passeio programado
Fomos a praia de Maria Farinha
Um lugar bem requintado

Vou falar de uma viagem... 6

Segunda fomos pras compras
Lá na casa da cultura
E a Adir para compras
Nem o Pedrinho segura

Na Terça estávamos bem quietos
Já no nosso aconchego
De repente chega uma pessoa
Que tirou nosso sossego

Bem falante e simpática
Clenira era o nome dela
Foi direto pra cozinha
Para olhar as panelas
.
Dali em diante nos comentava
Sem querer fazer intriga
A Clenira só aparece
Para encher sua barriga

Foi a Gilda que deixou
Ela criar esta asa
Alem de comer quase tudo
Ainda leva o resto pra casa

Vou falar de uma viagem... 5

No segundo dia nos fomos
Para praia de Boa Viagem
Não podia ser mais linda
Com toda aquela paisagem
.
Mas de repente a Adir
Deu um acesso de vaidade
Olhava pra todo mundo
Queria mostrar suas qualidades

Já foi entrando no mar
E eu chamei atenção
E a Gilda só gritava
Cuidado com o tubarão

Voltamos então pra casa
E a Gilda toda faceira
Pois na hora do almoço
Tinha charque com macaxeira

Vou falar de uma viagem... 4

E a Adir foi dizendo
Que guri mais inteligente
Quando eu for embora pra casa
Tu vai embora com a gente

O menino se entusiasmou
E já foi botando seu preço
Vou cobrar vinte reais
E tudo mais que mereço

Mas fomos mais espertos
E cortamos seu barato
Ele queria vinte reais
Mas nos demos apenas quatro

Voltamos pro apartamento
E não fizemos mais nada
Fomos curtir o encanto
Que é a vista da sua sacada

Vou falar de uma viagem... 3

Mas enfim deu tudo certo
E seguimos para a cidade
Pois a partir daquele momento
Era tudo novidade

A nossa anfitriã
É a querida Gilda Helena
Que sempre foi uma guerreira
Desde quando era pequena
.
Seguindo para sua morada
A fidalguia nos abraça
A cidade é contagiante
Seu apartamento é uma graça

Na hora do almoço
Toda fartura se expande
Comemos assado de peixe
Com vinho do Rio Grande

A tarde fomos a Olinda
Pra conhecer sua história
Ali a Gilda mostrou
Toda sua memória

De repente surgiu um guia
Um menino muito danado
Sabia tudo de Olinda
Era tudo decorado

Vou falar de uma viagem... 2


Para acabar com a tristeza
Daquela triste manhã
Peguei o telefone
E liguei para a anfitriã

A resposta foi imediata
E logo apareceu ela formosa
Estava toda vestida
De pantera cor de rosa

O encontro foi de emoção
E muita felicidade
Pois depois de tantos anos
Estávamos matando a saudade

Depois de abraços e beijos
Fomos para o estacionamento
Nós queríamos curtir
Aquele belo momento

Mas toda aquela alegria
Nos causou um certo embaralho
Pois a nossa anfitriã
Não achava seu Fiat Pálio

Foi aquele desespero
Pois o carro era seu ouro
E nós todos empenhados
Naquela caça ao tesouro

quarta-feira, junho 28, 2006

Vou falar de uma viagem... 1



Vou falar de uma viagem
Que fizemos pro Nordeste
Pro estado do Pernambuco
Lá na zona do Agreste

Chegamos ao aeroporto
Sem muita badalação
Mas na hora do embarque
Deu uma certa emoção

Chegada a hora do vôo
A duplinha se anima
Pois estávamos acompanhados
Do Felipe, Sílvio e Marina

Ao entrar no avião
Ficamos bem à vontade
Não houve nenhum abalo
Era pura tranqüilidade

Ao chegarmos a São Paulo
Trocamos de avião
Ali ficamos conhecendo
Uma tal de conexão

Quando chegamos ao Rio
A madrugada estava alta
Estávamos serenos
Nem o sono nos fez falta

Quando chegamos a Recife
Começou o nosso tormento
Ficamos em boca de rua
Sem lenço nem documento

segunda-feira, julho 10, 2000

meu começo


This page is powered by Blogger. Isn't yours?